Navios da Esquadra realizam manobras táticas nas águas da “Amazônia Azul” |
Por redação OD
No dia 19 de abril, foram realizados exercícios de manobras
táticas, envolvendo os quatro navios do Grupo-Tarefa (GT) MISSILEX 2016. O
propósito deste evento, do qual participaram as Fragatas “União”,
“Constituição” e “Rademaker”, além do Navio de Desembarque de Carros de Combate
(NDCC) “Almirante Saboia”, é adestrar Oficiais de
Quarto e Equipes dos Centros de Operações de Combate dos Navios na
interpretação de sinais táticos e em manobras de mudança e manutenção de postos.
Neste mesmo dia, também foi realizada a Qualificação e Requalificação para
Pouso a Bordo (QRPB), ocasião em que as tripulações das aeronaves embarcadas no
GT incrementaram seu nível de adestramento. Foram executados, ainda, exercícios
inopinados de controle de avarias e de combate a incêndio a bordo dos navios.
Submarino “Tapajó” durante exercício com o GT |
Marinha Finaliza as Operações
Após dez dias de muitos exercícios e aprendizado, chegou ao fim,
no dia 20 de abril, a Operação MISSILEX 2016. Pela manhã, o Grupo-Tarefa (GT)
realizou exercício de tiro de superfície com Canhão de 4.5” sobre alvo “Killer
Tomato”. O evento teve como propósito avaliar o desempenho das equipes dos
navios no emprego desse tipo de armamento sobre alvo à deriva. Em
seguida, o GT composto pelas Fragatas “União” (F45), “Constituição” (F42) e
“Rademaker” (F49) e pelo Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC)
“Almirante Saboia” (G25) simulou a entrada no Porto do Rio de Janeiro sob
ameaça de submarino convencional, representada pelo Submarino “Tapajó”. O
propósito simulado do “Tapajó” era destruir a Unidade de Maior Valor (UMV) do
GT, neste caso, o G25.
Aeronave P-3 AM, da Força Aérea Brasileira |
Aeronave SH-16, da Marinha do Brasil |
Na tarefa de proteger a UMV, o GT contou,
ainda, com a participação de uma aeronave P-3 AM, da Força Aérea Brasileira
(FAB), que utilizou o seu MAD (Magnetic Anomaly Detector) e
lançou sonoboias ativas e passivas. Uma aeronave SH-16, pertencente ao 1º
Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (HS-1), também empregou os seus
modernos sensores na busca e ataque ao submarino. A Operação
MISSILEX 2016 teve início no dia 11 e terminou no dia 20 de abril, quando os
navios do GT atracaram na Base Naval do Rio de Janeiro.
FONTE: CCSM
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