quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

NDM G-40 "Bahia" ganha pela 2a Vez o Prêmio Eficiência da Força de Superficie



Por:Redação OD.

O Navio Doca Multiproposito  Bahia, conquistou pela segunda vez o prêmio " Eficiência da Força de Superficie" , que foi criado em 4 de janeiro de 2013, o Prêmio Eficiência é destinado aos navios que mais se destacaram nos níveis de aprestamento e de comprometimento com a prontificação para o combate.



O NDM Bahia é o sexto navio na Marinha designado como “Bahia”. O nome do é uma homenagem ao Estado que possui singular importância para a Marinha por sua posição geográfica mediana em relação ao litoral brasileiro, facilitando o deslocamento e atuação de Forças Navais para Norte\Nordeste ou para o Sul.



O Navio foi projetado para transportar tropas, veículos, helicópteros e munição, agindo em grandes áreas oceânicas e na proteção de plataformas marítimas de petróleo, contribuindo para o emprego do Poder Naval na defesa das águas jurisdicionais brasileiras e colaborando com as ações da Marinha realizadas em parceria com os órgãos internacionais e em apoio à política externa do País.

O NDM “Bahia” possui, também, um complexo hospitalar com 500 metros quadrados capaz de prestar atendimento médico-odontológico e com acesso direto ao convés de voo principal, permitindo que helicópteros realizem evacuações aeromédicas.

Com essas propriedades, à Marinha do Brasil cumprirá com mais eficiência as missões de apoio à Defesa Civil, por ocasião de calamidades públicas e de operações de busca e salvamento, de manutenção da paz e de caráter humanitário.


Sobre o NDM Bahia

O Navio Doca Multipropósito Bahia (NDM Bahia) é um navio de assalto anfíbio da classe Foudre de fabricação francesa. O navio, construído para a marinha francesa pela Naval Group e nomeado Siroco, ficou a serviço da Marinha Nacional da França de 1998 até 2015, quando foi adquirido pela Marinha do Brasil.


História

Durante o período em operação pela marinha francesa, o navio participou de missões de paz da ONU e da OTAN.

Ele participou na retirada de cidadãos europeus durante os conflitos em 2006 no Líbano, participou da ajuda humanitária após o terremoto do Haiti em 2010.

Em dezembro de 1998 o navio entrou ao serviço da Marinha Nacional da França.

Em 2013 a Armada Chilena manifestou interesse na compra do Siroco, mas no final de 2014 anunciou que não pretendia adquiri-lo.

A marinha francesa agendou o descomissionamento do navio para Junho de 2015, tendo o governo francês encetado contatos com outros países na tentativa de negociar a venda o navio.

Em janeiro de 2015 uma comissão de avaliação da Marinha do Brasil recomendou a compra do navio Siroco.

Em março de 2015 foi anunciado que o governo de Portugal considerou a compra do navio.

Em agosto de 2015 foi anunciado que o Governo Brasileiro adquiriu o navio como uma compra de oportunidade, após a desistência da marinha portuguesa, que por ser membro da OTAN teria prioridade na compra. A compra do navio possibilitou um incremento das capacidades anfíbias e aeronavais da armada, além de contribuir para a manutenção da logística da Missão de paz no Haiti e de ajuda humanitária, graças ao centro hospitalar que o Bahia dispõe.

Com informações  NDM Bahia, Marinha do Brasil via redação Orbis Defense.

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