Introdução por Yam Wanders.
Os assuntos que envolvem a cooperação entre o Brasil, os USA ou outros de nossos vizinhos vai ainda continuar gerando polêmicas e por isso deve ser amplamente debatido justamente para que todas as dúvidas sejam exclarecidas pela sociedade, que infelizmente não possui conhecimento suficiente sobre o tema, seja por falta de oportunidade ou por resultado de anos de uma política infeliz dos governos anteriores juntamente com as grandes mídias, que não tinham interesse no bom e honesto exclarecimento do assunto.
Por uma gentileza do U.S. Southern Command (um dos 10 “Unified Combat Command” do Department of Defense dos USA), obtivemos um documento muito importante que explica de maneira clara e objetiva todas as intenções dos planos de cooperação dos USA para com a comunidade de países do chamado “cone sul”, mais especificamente para com a América Central, mas com a sua devida atenção aos países da America do Sul. O documento entitulado “Theather Strategy”( Estratégia de Teatro) para o decênio 2017/2027 é um explicativo de intenções que exclarece bem o que a poĺitica externa dos USA visa em matéria de colaboração e ações que, obviamente, são dos interesses dos USA mas que não deixam de lado os interesses de nações democráticas parceiras no interesse de desenvolvimento regional e global pacífico.
A divulgação do conteúdo desse documento é de interesse de todos os que desejam conhecer melhor o assunto, já que infelizmente o tema ainda se encontra sob dominio de forte influência política e ideológica de lisura duvidosa, que acaba por influenciar até mesmo os mais patriotas e/ou nacionalistas, influência essa que faz muitos acreditarem que não precisamos de acordos de cooperação com outras nações ocidentais.
A grande realidade é que; nossas Forças Armadas são possuidoras de uma grande competência, possuímos uma tropa altamente motivada e patriota, nosso povo está sempre apoiando moralmente nossos militares. Porém temos que compreender o fato que tivemos 30 anos de governos que não valorizaram adequadamente nossa política de defesa nacional, atrelaram decisões estratégicas aos interesses de um mundo político interno e externo possuidor de intenções duvidosas, e, isso refletiu diretamente na nossa capacidade de defesa e projeção de forças.
Os últimos 16 anos acabaram por ser os piores, com rombos bilionários no orçamento que certamente triplicarão (no mínimo) após auditorias mais detalhadas, e isso vai influenciar diretamente, de forma negativa, na capacidade operacional de nossas Forças Armadas, mesmo com toda a competência e capacidade moral/profissional de nossos militares.
Em debates observados nas redes sociais e gandes mídias, está bem evidente que o grande público brasileiro de todas as vertentes e níveis diversificados de escolaridade ainda possuem tal desconhecimento do assunto que, repetem o tempo todo “conceitos prontos”, dos mais inocentes aos mais insultuosos para com quem defende a idéia de cooperação com os USA ou outras nações que sejam.
Fato pouco lembrado é que os USA ainda são um dos nossos principais parceiros no fornecimento de equipamentos militares e de programas de treinamentos conjuntos (vide Operação UNITAS entre outras) e que se não ocorreu uma colaboração maior nos últimos decênios pós “Nova República” foi justamente ao receio internacional de um alinhamento do Brasil com ideologias de trato complicado e nações que apoiam o terrorismo e/ou beligerâncias internacionais.
Nações como os USA e muitas outras do ocidente somente prosperaram e evitaram ditaduras graças ao livre comércio e cooperação militar que praticam com outras nações que podem ser obviamente consumidoras de seus produtos e serviços, e como a mesma lógica é aplicável ao Brasil, torna-se óbvia a necessidade de um estado de cooperação ampla em todos os sentidos com os USA e com qualquer outra nação que negocie adequadamento com os nossos interesses.
Não existe nação no mundo, nem mesmo os próprios USA, que conseguriam se levantar sozinhas, sem a cooperação de aliados fortes e politicamente alinhados nos mesmos ideais de "ordem e progresso".
Ser contra um programa de cooperação com os USA, que inclua ou não a instalação de uma base militar em território brasileiro, pode aparentemente ser um comportamento patriótico/nacionalista que dá orgulho e aceitação social para quem defende e profere essa idéia, mas que se demonstra muito mais um estado de desconhecimento do amplo espectro de ameaças que pairam no cenário sul-americano, e além, o desconhecimento do cenário de ameaças assimétricas que já causam no Brasil mais mortos que qualquer guerra do Oriente Médio. Só para efeitos de comparação, apenas uma facção criminosa brasileira das mais conhecidas possui atualmente mais membros que o “Estado Islâmico” em seu auge de atuação.
Problemas que em outros países são tratados com questão de segurança nacional aqui foram tratados como mero “problema social”, e manter as coisas como estão interessa muito aos políticos de linhas ideológicas duvidosas já bem conhecidas e para países com graves problemas internos que buscam "aventuras guerreiras" para assim assegurar a permanência de seus ditadores no poder indefinidamente.
Aos que desejarem saber mais recomendo a leitura do meu artigo anterior sobre o tema:
Uma boa leitura à todos, e, que não deixem de buscar mais informações em outras fontes sobre o tema.
PARCERIA PARA AS AMÉRICAS 2017-2027.
04
de Abril de 2017
Apresentação pelo Almirante Kurt W. Tidd, Comandante do SOUTHCOM
Apresentação pelo Almirante Kurt W. Tidd, Comandante do SOUTHCOM
Almirante Kurt W. Tidd comandante do SOUTHCOM |
O
USSOUTHCOM está se adaptando a um ambiente de segurança em
constante evolução, por meio da mudança do nosso foco central
atuação de interrupção do fluxo de produtos ilícitos para a
degradação da crescente rede de ameaças transregionais e
transnacionais que colocam em risco a estabilidade regional em todo
setor ao sul dos Estados Unidos.
O
refinamento do nosso foco exige que entendamos o ambiente de
segurança, cultivemos uma rede amigável de aliados e parceiros, e
realizemos todas as nossas atividades como parte de um esforço
conjunto abrangente que englobe esta rede, bem como todos os
elementos das Forças Conjuntas, interagências, intergovernamentais,
multinacionais e não-governamentais.
O
USSOUTHCOM entrou num período que requer flexibilidade operacional
para acomodar a natureza incerta de disponibilidade de recursos e
financiamento. Nestas condições, o cumprimento de nossos objetivos
exigirá uma abordagem disciplinada para a alocação de recursos.
O
USSOUTHCOM está empenhado em atingir os nossos objectivos
estratégicos, para garantir que cumpramos nossos objectivos
nacionais. Nossa intenção é garantir o suporte a desafios globais
e alavancar nossos talentos, experiência, esforços de inovação e
energia para fazer contribuições substanciais à segurança de
nossa Nação. É fundamental trabalhar com os nossos parceiro na
América Central, América do Sul e do Caribe, para a segurança,
estabilidade e o future do hemisfério ocidental.
As
nações desta região estão profundamente ligadas entre si através
do comércio, investimento e remessas familiares. O nosso sucesso
colectivo depende de todas as nações trabalharem juntas em prol de
um objectivo comum de segurança e prosperidade partilhada. Esperamos
fortalecer a nossa Parceria das Américas para desenvolver o enorme
potencial da nossa casa em comum.
K.W.
TIDD Almirante, USN (Marinha dos EUA) Comandante 1 Comando do Sul dos
Estados Unidos 2017-2027
Observação:Curriculo Vitae do Almirante K.W. Tidd no Final do texto
A
área de responsabilidade (ARP) do Comando do Sul dos EUA
(USSOUTHCOM) é uma região vasta e diversificada, que inclui 31
países e 16 possessões na América Central, América do Sul e o
Caribe. A população da região é de aproximadamente 500 milhões
pessoas, as quais se comunicam por meio de mais de 100 línguas e
dialectos. A ARP é caracterizada por uma variedade de tipos de
governos, que abrange desde Repúblicas Presidencialistas à
Parlamentaristas, regimes Democráticos e um único Estado Comunista.
Nesta área, o USSOUTHCOM promove a segurança e a estabilidade
regionais, ao mesmo tempo que apoia os objectivos de segurança
nacional dos EUA e defende a aproximação pelo sul dos Estados
Unidos. Os Estados Unidos e a região compartilham um amplo espectro
de interesses. Em 2016, o comércio dos Estados Unidos com a América
Central e do Sul excedeu os $200 bilhões.
1- Atualmente, mais de 18% dos nossos cidadãos declaram origens
Hispânicas, com um número recorde de 27,3 milhões com direito a
voto em 2016.2 Estes dados demográficos estão moldando o future dos
Estados Unidos. Todos estes factores reforçam os laços profundos
dos Estados Unidos com a região – estratégicos, económicos e
culturais. Esta estratégia é o principal documento do USSOUTHCOM e
representa uma evolução no nosso foco para nos tornarmos uma
organização em rede e mais ágil. Redobraremos nosso
comprometimento e integração com nossos parceiros à medida que
enfentamos as mesmas preocupações.
“A
interconectividade e a capacidade de transmitir informações
instantaneamente pode conceder a pequenos grupos uma influência sem
precedentes: uma banda de garagem, uma empresa startup de um quarto,
o blogger viral e a célula terrorista.”
-GEN
(R) Stanley McCrystal Team of Teams: New Rules of Engagement for a
Complex World facebook.com/southcom youtube.com/southcom Comando do
Sul dos Estados Unidos 9301 NW 33rd Street Doral, Florida 33172
@southcomwatch www.southcom.mil (305) 437-1000 (DSN 567)
2- O procedimento tradicional de "negociar” já não é o suficiente: nossa nova
direção estratégica exige o entendimento das mudanças e
interconexões no ambiente de segurança, o cultivo de uma rede
amigável de aliados e parceiros, e a aceitação de que nossas
atividades são parte de um esforço abrangente desta rede amigável
que contempla elementos de Força Conjunta, interagências,
intergovernamentais, multinacionais e nãogovernamentais.
Nossa
Estratégia Regional alinha-se e com as atuais política
governamental e orientação estratégica dos EUA e será
operacionalizada pelo nosso Plano de Campanha de Teatro. Este serve
como nosso plano para defender a aproximação pelo sul dos Estados
Unidos e promover a segurança regional degradando as redes de
ameaças transregionais e transnacionais (T3Ns), respondendo
rapidamente às crises e construindo relacionamentos para enfrentar
os desafios globais.
AMBIENTE
ESTRATÉGICO
Desafios
Os fluxos ilícitos de bens e pessoas, e a violência e corrupção
que estes alimentam tanto internamente como no estrangeiro, são as
manifestações visíveis das ameaças complexas, adaptáveis e
interligadas. As T3Ns agora são a principal ameaça à segurança e
estabilidade regional. Estas redes operam sem limitações de
fronteiras nacionais e geográficas, sem entraves de leis e movidas
por lucros gigantescos. Seus interesses, influência, capacidades e
alcance prejudicam os interesses dos Estados Unidos e das nações
parceiras de múltiplas maneiras. Eles aproveitam-se de instituições
fracas e exploram a natureza interconectada nos nossos sistemas
financeiros, de transporte e tecnológicos modernos, e as agrupa nas
nossas fronteiras organizacionais.
As T3Ns estendem-se além de
organizações e grupos criminosos transnacionais para organizações
extremistas violentas de motivação ideológica (OEVs), tais como o
Estado Islâmico no Iraque e o Levante (ISIL) e o grupo Libanês
Hezbollah. As OEVs focam em espalhar sua influência e construir uma
rede de apoiantes radicalizados e adeptos – para incluir
combatentes terroristas estrangeiros – especialmente em populações
vulneráveis no Caribe e partes da América Central e do Sul. Seus
apoiadores movimentam armas, dinheiro e outros contrabandos.
A
motivação para esta atividade pode ser o lucro pessoal ou a
promoção de objetivos financeiros ou ideológicos de determinados
grupos terroristas. Outras redes criminosas expandiram-se para o
tráfico de armas e pessoas, incluindo os Estrangeiros de Interesse
Especial (Special Interest Aliens - SIAs), indivíduos que constituem
uma ameaça potencial para a segurança nacional – ao longo da
região e nos EUA. Além da T3N, a região também é extremamente
vulnerável a desastres naturais e surtos de doenças infecciosas,
somados a desafios subjacentes como a pobreza e a governaça
inadequada, ampliam o impacto das catástrofes, aumentam o sofrimento
humano e exacerbam os desafios de desenvolvimento existentes.
Enquanto as redes de ameaças e outras crises humanitárias
constituem-se em um perigo próximo e persistente para a estabilidade
e segurança regional, os Estados Unidos e suas nações parceiras
também enfrentam desafios estratégicos.
Ao longo da última década,
China, Rússia e Irã aumentaram a presença na região. Suas ações
e retórica requerem uma consideração separada e séria.
Estes
atores globais veem o panorama econômico, politico e de segurança
da região como um terreno fértil para atingirem os seus respectivos
objetivos de longo 3 prazo e promover interesses que podem ser
incompatíveis com os nossos e de nossos parceiros. Suas visões para
uma ordem internacional alternativa constitui um desafio para cada
pais que valoriza a não-agressão, o Estado de Direito e o respeito
pelos direitos humanos – os mesmos princípios subjacentes ao
sistema Interamericano de paz e cooperação.
Para enfrentar esses
desafios de segurança, o USSOUTHCOM desenvolveu uma abordagem em
rede para defender a aproximação pelo sul dos Estados Unidos,
mantendo nossa nação segura e protegendo nossa casa compartilhada.
Esta abordagem reconhece o papel crítico que as redes amigáveis
desempenham em ajudar a combater as ameaças transregionais,
multi-domínio e multidimensionais (Transregional, Multi-domain, and
Multi-dimensional - TMM), conforme definido pela Estratégia Militar
Nacional (National Military Strategy - NMS) de 2016. Oportunidades
Naturalmente, esses desafios estratégicos também oferecem
oportunidades para promover a segurança e estabilidade regional.
Ao
longo das últimas cinco décadas, o USSOUTHCOM trabalhou de forma
diligente para ganhar, e manter, a confiança da região. O nosso
objetivo agora é procurar desenvolvermos essa confiança para
aprofundar a cooperação bilateral e expandir a cooperação para
dimensões trilaterais, multilaterais ou transregionais. Por exemplo,
estamos incentivando os países banhados pelo Pacífico, tais como o
Chile, Colômbia e Peru, a melhor integrar e exportar as boas
práticas de segurança para os parceiros do Pacífico Asiático.
A
nossa nova abordagem também inclui um aumento na troca de informação
entre especialistas (subject matter expert exchanges - SMEEs); o
desenvolvimento de interfaces multi-usuário para melhorar a
colaboração interagências e intergovernamentais; e a expansão das
redes amigáveis para incluir novos parceiros do setor público e
privado, para fortalecer nossas competência, capacidade e
interoperabilidade colectiva.
Procuramos fazer uso de tecnologias de
ponta para progredir na forma como processamos e compartilhamos
informação. Desta forma, estamos investindo em análises avançadas
de dados de informação publicamente disponível para aprofundar o
conhecimento coletivo do ambiente operacional e o desenvolvimento de
estratégias para combater redes de ameaça. Nós nos desafiaremos a
ser uma organização em rede de resposta mais rápida, voltada para
o exterior, através de uma profunda integração e cooperação com
os parceiros do USG (United States Government - USG), multinacionais
e da sociedade civil.
TEORIA
DE SUCESSO: UMA REDE DE REDES
Apesar
da nossa história de apoiar esforços de aplicação da lei,
diplomáticos e de desenvolvimento, nossas competências e abordagem
não acompanharam na totalidade a evolução das T3Ns. Durante anos,
temos estado a rastrear os sintomas do problema (o produto) ao invés
de lidar com o problema em si: as redes ilícitas, as quais
desenvolvem, traficam, comercializam e lucram com estes produtos
(Figura 1).
Vamos abordar nossos desafios como uma rede de redes para
degradar os efeitos destas T3Ns. Nossa Teoria de Sucesso é uma rede
amigável de parceiros, interagências, regionais e
nãogovernamentais, trabalhando de forma conjunta para destabilizar
as sub-redes T3N (financeiras, de transporte, liderança, etc.) e
afetar as condições subjacentes que lhes permite florescer, nos
permitindo atingir o nosso objetivo final de degradação das redes
de ameaça.
No USSOUTHCOM, vamos operar com o uso de uma defesa em
rede. As operações na região, em conjunto com nossas capacidades e
dispondo dos parceiros USG, aliados e nações parceiras,
constituem-se na presença direta de uma defesa em camadas contra as
redes de ameaça. Esta defesa Produtos e Bens Ilícitos 5
multifacetada ilumina, degrada e garante que as redes de ameaças e
seus facilitadores envolvidos em operações nefastas não possam
expandir suas operações.
O
sucesso é definido como redes de ameaças eliminadas na região por
nossos aliados e parceiros, com a assistência do USG, por uma
combinação de diplomacia, desenvolvimento e defensa. A nossa
estratégia delineia nossa visão, missão e abordagem estratégica
para fornecer orientação e assistir no desenvolvimento de planos de
apoio para o Estado Maior do USSOUTHCOM, componentes, Forças-Tarefas
Conjuntas e Equipes de Defesa das Embaixadas. Visão Sermos um
parceiro inovador e confiável, permitindo uma abordagem de defesa em
rede, baseada no respeito mútuo e segurança cooperativa para
promover uma estabilidade regional, à medida que progredimos nos
interesses compartilhados.
Missão
O Comando do Sul dos Estados
Unidos aproveitará ao máximo a capacidade de resposta rápida, a
colaboração das nações parceiras e a cooperação regional dentro
de sua área de responsabilidade, a fim de apoiar os objetivos de
segurança nacional dos EUA, defender aproximação pelo sul dos
Estados Unidos e promover a segurança e estabilidade regional.
Abordagem estratégica A abordagem estratégica do USSOUTHCOM
descreve as formas com que vamos utilizar nossos meios para atingir
os nossos objectivos estratégicos, ao mesmo tempo em que
representamos as ameaças e os riscos para ambos, a missão e a força
(Figura 2).
OS
NOSSOS FINS - OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
Estamos
publicando a Estratégia Regional do USSOUTHCOM durante o período de
transição na orientação de segurança nacional. Nossos objectivos
derivam de orientações estratégicas existentes e alinha-se com a
NMS de 2016, a qual reconhece a natureza complexa de desafios TMM e
ameaças que enfrentamos. Nossos objectivos estratégicos são as
condições desejadas que guiam o desenvolvimento de objetivos de
campanha definidos, decisivos e atingíveis.
Defesa dos EUA e os interesses dos EUA protegidos contra ameaças
que emanem ou transitem pela ARP.
Estabilidade
dentro da ARP minimamente afetada por redes de ameaças e atores
estatais externos malignos.
O
USSOUTHCOM e as nações parceiras preparados para responder
rapidamente e mitigar os efeitos de crises.
Alianças
Globais e parceriais atuais e emergentes mantidas/estabelecidas.
Os
EUA e a comunidade internacional manter a liberdade de movimento e
acesso estratético pelo Canal de Panamá e em espaços globais
comuns (domínios internacionais marítimos, aéreos, espaciais e
ciberespacial) ao longo da ARP.
Os
materiais e tecnologias WMD permanecem salvaguardados e a
proliferação evitada na ARP FORMAS Uma abordagem em rede
constituida de três vertentes explica como cumpriremos nossos
objetivos estratégicos por meio do emprego de nossos meios
disponíveis. Fortalecer e Apoiar as Redes USG Esta é a rede
fundamental e a mais crítica.
O
USSOUTHCOM desempenha principalmente um papel de apoio às equipes
dos EUA, orgãos policiais dos EUA e outras agências federais. A
confiança sustenta os nossos esforços para fortalecer esta rede e é
fundamental para a nossa abordagem indireta, possibilitando e
complementando atividades planejadas e executadas por outros.
A
capacidade do USSOUTHCOM alcançar os efeitos desejados se
pontencializa caso a organização esteja conectada em rede, por meio
de associações virtuais e físicas, promovendo e melhorando a
consciencialização comum; fusão de inteligência, planos e
operações; conhecimento de sinais fraqueza; e a capacidade de
graduar respostas.
Três exemplos de como estamos implementando essa
abordagem são o estabelecimento de comunidades de interesse
(communities of interest - COIs), a criação de uma Equipe de
Engajamento de Rede e o suporte às Operações CITADEL de
Investigação de Segurança Interna. Pode haver circunstâncias e
ameaças em que o USSOUTHCOM alavancará nossos relacionamentos de
rede para responder diretamente a ameaças críticas à segurança
nacional.
Como
o comando militar com a responsabilidade de defender a aproximação
pelo sul dos EUA, o USSOUTHCOM deve estar preparado para responder de
forma 7 rápida e direta para, por exemplo, deter e, se necessário,
interromper o T3Ns envolvidos no desenvolvimento, aquisição ou
proliferação de WMD. Habilitar as Redes de Aliados e Nações
Parceiras O USSOUTHCOM habilitará os parceiros para gerenciem
ameaças e crises de segurança interna, contribuindo assim para os
esforços de segurança regional e internacional.
Concentraremos-nos
em treinar e equipar, infra-estruturas, e construção de capacidades
e programas de capacitação, a fim de enfrentar as T3N (countering
T3N - C-T3N). Vamos fortalecer as nossas relações com as forças de
segurança da região.
Continuaremos a fortalecer e construir
vínculos de rede com militares da região, agências civis e
especialistas, com os quais cooperaremos em caso de crise. E vamos
trabalhar para melhorar as capacidades de prontidão e resposta ao
longo da ARP.
Promover a profissionalização contínua das
instituições de defesa e segurança das nações parceiras é um
princípio fundamental de nossa estratégia.
Identificamos
quatro áreas chave para potenciar o profissionalismo dos militares
pela região: o respeito pelos direitos humanos, a
institucionalização do “emprego integrado de forças”, o
desenvolvimento de um corpo profissional de oficiais
não-comissionados (noncommissioned officer - NCO) e a integração
das perspectivas de gênero.
Estes imperativos militares descrevem as
características das forças de defesa nacionais modernas.
Nós
promoveremos esses imperativos militares em todos os nossos esforços.
Parceria
com Redes da Sociedade Civil
O
USSOUTHCOM estabelecerá parcerias com a sociedade civil, o setor
acadêmico, o setor privado e as populações, e forma a melhorar a
resiliência da comunidade, expandir as oportunidades econômicas e
sociais, e ajudar as populações vulneráveis a resistir à
influência corrupta das redes de ameaças, aos efeitos dos desastres
naturais e aos causados pelo homem, bem como aos atores externos
malignos.
MEIOS
Nossos meios são os recursos, capacidades e
autoridades que usaremos para atingir nossos objetivos estratégicos.
Não prevemos nenhum aumento significativo em nossos meios para esta
estratégia.
O
USSOUTHCOM deve dedicar maior atenção aos nossos processos de
gestão fiscal, avaliação e processos jurídicos, enquanto
potencializa recursos, competências e a autoridade dos comandos
combatentes, componentes e das parcerias interagência.
Adicionalmente, encorajaremos as nações parceiras a aceitar um “Os
atores regionais quase sempre compreendem melhor do que nós os
desafios de segurança no seu bairro.
"Para tornar o fortalecimento
das capacidades mais efetivo, devemos potencializar as aptidões e
conhecimentos únicos desses países para nossa vantagem coletiva.”
-General Martin Dempsey Presidente da Comissão dos Chefes do
Estado-Maior Política Externa, “The Bend of Power” 25 de julho
de 2014 8 papel maior na consecução de metas de segurança comuns.
Os
nossos recursos são as forças, nossas marcas e outros bens e
competências atribuídos ou alocados ao USSOUTHCOM para completar a
nossa missão.
A
Figura 3 descreve estes recursos e competências. Componentes,
Forças-Tarefas Conjuntas e Organizações de Cooperação de
Segurança (Security Cooperation Organizations - SCOs)
O
USSOUTHCOM exerce a autoridade de Comando Combatente para cumprir
missões por meio de cada Força Força Singular, Forças-Tarefa
Conjuntas e outras organizações; estas organizações conduzem
regularmente exercícios, operações e SMEEs.
As Forças Armadas
Singulares fornecem ao USSOUTHCOM o componentes de comandos para
realizar nossa missão específica e as atividades de cooperação de
segurança.
A Força-Tarefa Conjunta Bravo, localizada na Base Aérea
Soto Cano, Honduras, oferece capacidades de rápida resposta,
agilidade e pré-posicionamente, permitindo a cooperação em
segurança, operações C-T3N e assistência humanitárias/socorro em
catástrofes.
A Força-Tarefa Conjunta Guantánamo, localizada na
Estação Naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, Cuba,
conduz operações de cuidados legais de segurança e humanos, bem
como a custódia de detidos em apoio as operações de contingência
globais.
A
Força-Tarefa Conjunta Interagência Sul, localizada em Key West,
Florida, conduz operações de detecção e monitorização
Ref; Figura
3: Componentes e JTFs do USSOUTHCOM 9 para facilitar a interdição
de tráfico ilícito e operações C-T3N.
As
SCOs são nossos elementos avançados na região e conduzem a
coordenação interagências dento das Equipas das Embaixada dos
Estados Unidos nos Países, garantido o alinhamento das nossas
atividades de cooperação de segurança com a Estratégia Integrada
das Embaixadas do País. As SCOs fornecem informações valiosas
sobre os requisitos e as perspectivas da nação parceira.
As forças
e as competências da Guarda Nacional, empregados por meio do
Programa de Parceria Estatal do Gabinete de Guarda Nacional, permitem
ao USSOUTHCOM fazer uso das capacidades permanentes da Guarda
Nacional como um instrumento para promover a cooperação
civilmilitar. Interagências, Sociedade Civil e Ampla Colaboração
do Departamento de Defesa (DoD) Por meio de nossa cultura
organizacional e do ambiente único de segurança regional, o
USSOUTHCOM é Comando Combatente considerado como o principal órgão
interagência e de cooperação público-privado.
Nossos parceiros
interagências e do setor privado oferecem autoridades, capacidades e
conhecimentos únicos que, na maioria dos casos, só podem ser
encontrados fora do DoD. Trabalhando com e através de parceiros
interagências, como o Departamento de Estado (Department of State -
DoS), a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
Internacional (the United States Agency for International Development
- USAID), o Departamento de Segurança Interna (Department of
Homeland Security - DHS), o Departamento do Tesouro, o Departamento
de Justiça e a colaboração com as organizações não
governamentais e intergovernamentais, as empresas e o setor acadêmico
permitem o progresso em direção a objetivos nacionais que seriam
inatingíveis apenas com o poder militar.
Também trabalhamos em
estreita colaboração com as agências de apoio ao combate (combat
support agencies - CSAs) e outros comandos combatentes geográficos e
funcionais. As CSAs incluem ambos, agências voltadas para a
logística e inteligência, que fornecem conhecimentos únicos e
habilitam competências.
Os desafios TMM que enfrentamos requerem o
arranjo de ações coesivas no tempo, no espaço e no propósito das
Forças Conjuntas. Só conseguimos isso através da coordenação
persistente com outros comandos de combatentes.
Autoridades
A lei dos
Estados Unidos fornece autoridade para o USSOUTHCOM para desempenhar
actividades específicas, particularmente aqueles que se concentram
em treinamento e apoio às Agências Policiais dos Estados Unidos
(Law Enforcement Agencies - LEAs), de foram a apoiar as LEAs das
nações parceiras (PN) para combater as T3N, e a autoridade para
edificar as capacidades de parceiros (build partner capacity - BPC).
A autoridade de BPC apoia as atividades de C-T3N, de segurança
marítima e de fronteira, de inteligência militar e outras operações
que o Secretário de Defesa (SecDef) determinar como sendo do
interesse nacional.
As
autoridades podem autorizar a realização de outras missões
críiticas pelo USSOUTHCOM, apoiando operações de contra-terrorismo
das Forças de Operações Especiais (SOF) e provendo apoio
logistico, suprimentos e serviços a países estrangeiros amigos, que
conduzem operações 10 designadas pelo SecDef, como operações
conjuntas com DoD ou operações militares / de estabilidade
beneficiando as Forças Armadas dos EUA ou a segurança nacional.
RISCO
A estratégia depende de equilibrarmos nossos objetivos
estratégicos com os caminhos selecionados e os meios disponíveis.
Para os fins desta estratégia, definimos o risco como a
probabilidade e a gravidade do fracasso, ou consequências
inaceitáveis ao não atingir um objetivo estratégico. Ao antever
menos meios para utilizar em nossos objetivos estratégicos, devemos
determinar antecipadamente a probabilidade de não cumprir nossos
objetivos, os efeitos no comando e na região caso ocorra esta falha,
e quais são as ações e atividades que podemos desenvolver para
mitigar esses efeitos.
O
USSOUTHCOM está empenhado em alcançar nossos objetivos estratégicos
para garantir que atendamos aos nossos objetivos nacionais mais
amplos; contudo, este Comando não pode fazer mais com menos. Nossa
intenção é alinharmos os esforços aos desafios globais mais
amplos e alanvancar nosso talento, perícia, capacidade de inovação
e energia para mitigar as consequências negativas para a segurança
de nossa Nação, nossa ARP e nossos interesses coletivos. Os nossos
principais fatores de risco são recursos insuficientes de meios
navais, de inteligência, de vigilância e de plataformas de
reconhecimento. Nós também somos criticamente dependemos de SOF,
com as quais contamos para a nossa presença avançada duradoura.
Nós
mitigaremos algumas dessas limitações de recursos ampliando e
compartilhando competências com as nossas redes de parceiros.
IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA
O Plano de Campanha do Teatro de
Operações (Theater Campaign Plan - TCP) e as ordens de
implementação operacionalizarão essa estratégia. O TCP
estabelecerá as linhas de esforço, os objetivos militares
intermédios e efeitos desejados para orientar nossas operações,
ações e atividades.
As
linhas de esforço do TCP estão focadas em: Combater Redes de Ameaça
Transnacionais e Transregionais (C-T3N) O C-T3N é o nosso esforço
principal.
O objetivo da nossa abordagem é garantir que as redes
amigáveis degradem as capacidades das redes de ameaça, suas
operações e afetem as condições subjacentes que as permitem
aparecer. Vamos adotar essa abordagem para garantir a estabilidade
regional e reduzir as ameaças aos nossos interesses mútuos.
Construir relações para enfrentar os desafios globais As parcerias
de segurança são o fundamento de tudo o que fazemos. Estas
parcerias, baseadas na confiança, no compartilhamento de valores, no
respeito mútuo e nos princípios de liderança regional dos Estados
Unidos e regional, garantem que o nossos hemisfério continue a ser
um baluarte de paz e prosperidade.
Para
enfrentar diretamente estes desafios, vamos trabalhar com os
parceiros do USG, incluindo a Comunidade de Inteligência e nossos
parceiros regionais, para melhorar nossa compreensão compartilhada
sobre os desafios globais, como suas ações e atividades
desenvolvidas na ARP promovem seus respectivos interesses globais.
Continuaremos a compartilhar informações com nossos colegas dos
Comandos Combatentes e parceiros multinacionais para apoiar o
planejamento global.
Os esforços de competências e de construção de capacidades do
USSOUTHCOM ajudam nossos parceiros a melhorar a gestão de ameaças
internas, proteger suas fronteiras, responder a desastres naturais e
fornecer serviços fundamentais, tais como, cuidados médicos e
infraestrutura para seus cidadãos. No entanto, o treinamento não é
uma finalidade por si só: é uma oportunidade para se conectar a
nível pessoal e profissional e envolver-se com militares e forças
de segurança regionais em questões importantes como direitos
humanos, estado de direito e instituições respeitáveis. Este
engajamento atinge vários objetivos: ajuda a entender os demandas
das PN e, posteriormente, melhorar as capacidades dos parceiros em
parar as ameaças antes de desestabilizar a região; ajuda a
aprofundar as parcerias dos EUA com a região; incentiva uma maior
cooperação regional em desafios compartilhados, como redes de
ameaças e resposta a crises; e reforça a ordem internacional
baseada em regras.
Habilitar
a Resposta Rápida
Ajudaremos nossos parceiros, Estados
individualmente e organizações regionais a se preparar e mitigar a
crise. Isso inclui as ações tomadas em apoio ao DoS e USAID para
reduzir o risco, criar resiliência e desenvolver capacidades de
resposta em emergências para toda a região, bem como nossos
próprios esforços para construir uma cultura de prontidão dentro
do Comando.
Nossa capacidade de negociar nas caóticas primeiras 72
horas de qualquer contingência é essencial; devemos estar prontos
para permanecermos sozinhos, se necessário, até chegarem os
reforços. Além da reação ás crises, devemos gerir
simultaneamente as crises e, até certo ponto, as operações no
estado aonde está potencialmente instalada a crise por um período
prolongado.
A
chave para este esforço é um programa de exercicios inovadores e
abrangentes que nos prepare e aos parceiros do USG e multinacionais
para a resposta de contingência, incluindo a Defesa do Canal do
Panamá e a área do Canal do Panamá; Operações de Migração;
Assistência Humanitária (Humanitarian Assistance - HA); Reposta a
Desastres (Disaster Response - DR) (incluindo resposta a epidemias);
e operações militares unilaterais, bilaterais ou multilaterais por
parte de forças de resposta a crises.
U.S. Marines Deliver Food Supplies to Hurricane Matthew Affected Areas |
CONCLUSÃO
Em
termos de proximidade geográfica, comércio, imigração e cultura,
nenhuma outra parte do mundo afeta mais a vida diária nos Estados
Unidos do que as Américas Central e do Sul e o Caribe. Os desafios
transregionais que devemos abordar oferecem oportunidades para
integrar nossas atividades com nossos parceiros regionais e para unir
nossos esforços coletivos em prol de um esforço global maior. A
flexibilidade será crucial à medida que nos ajustamos para suportar
o ambiente de segurança global; Nós devemos ser leves, rápidos e
ágeis. Juntos, com nossa rede de parceiros, defenderemos as
aproximações pelo sul e garantiremos que o Hemisfério Ocidental
seja um baluarte de progresso compartilhado, prosperidade
compartilhada e valores democráticos compartilhados.
Curriculo e apresentação do Almirante Kurt W. Tidd
O Almirante Kurt W. TIDD
Marinha dos Estados Unidos
Comandante, Comando Sul dos Estados Unidos da America
O Comando Sul dos EUA é responsável para todas as atividades de segurança do Departamento de Defesa
nas 45 nações e territórios na América do Sul, América Central, e o Mar Caribenho, uma área de 16 milhões
de milhas quadradas.
O Almirante Tidd se formou no ano 1974 da Escola Porter-Gaud em Charleston (Carolina do Sul), e
recebeu sua comissão da Academia Naval dos Estados Unidos em 1978 com uma licenciatura em
Estudos Internacionais. Selecionado como Bolsista da Olmsted Foundation em 1984, o Almirante Tidd
é linguista francófono com um mestrado em Ciências Políticas pela Universidade de Bordeaux, França.
Graduou-se pela Escola de Guerra das Forças Armadas e foi Associado Executivo Federal no Conselho
Atlântico dos EUA.
No mar, o Almirante Tidd comandou o Comando Sul das Forças Navais dos Estados Unidos e a 4ª Frota dos
da Marinha dos EUA; comandou Grupo de Ataque 8 do Porta-aviões USS Dwight Eisenhower (CVN-69),
durante desdobramento de combate em apoio às forças de coalizão na Operação Liberdade Duradoura; de
2004 a 2005 comandou a guerra marítima ao terror no Golfo Pérsico como Comandante da Força do Oriente
Médio e Comandante da Força Tarefa 55.
Outros desdobramentos do Almirante incluem: Comandante
Esquadrão Destroyer 50; oficial comandante no USS Arthur W. Radford (DD 968); oficial executivo a bordo
do USS Leftwich (DD 984); oficial de operações a bordo no USS Deyo (DD 989); assistente do oficialgeneral comandante no Contratorpedeiro Grupo 8; oficial de caldeiras a bordo do USS América (CV 66) e
oficial de comunicações e assistente de propulsão principal no USS Semmes (DDG 18).
Em terra, o Almirante Tidd serviu como: Diretor Adjunto de Operações no Estado-Maior Conjunto; serviu
três anos no Conselho de Segurança Nacional como Diretor de Política de Recursos Estratégicos, e como
Diretor de Combate ao Terrorismo; foi o fundador adjunto para operações do chefe de operações navais na
guerra ao terrorismo no Grupo de Planejamento de Operações “Deep Blue” estabelecido após os ataques
terroristas de 11 de setembro de 2001; foi chefe de gabinete adjunto de Operações para o Comando Central
das Forças Navais dos EUA/5ª Frota em Manama, Bahrein.
No Pentágono, trabalhou na Divisão de Política
e Estratégia do Estado-Maior da Armada (N-51) e como analista político-militar no escritório do Secretário
de Avaliação de Programas da Marinha; foi o planejador estratégico no Painel Executivo (N-00K) do Chefe
de Operações Navais, e serviu no Quartel General da OTAN em Bruxelas, Bélgica, como oficial executivo
do representante dos EUA no Comitê Militar da OTAN.
Como segunda geração de oficiais de guerra de superfície na sua família, o Almirante Tidd, é filho do
Vice Almirante Emmett H. Tidd da Marinha dos Estados Unidos (aposentado) e irmão do ContraAlmirante Mark L. Tidd, 25º Chefe dos Capelães, da Marinha dos Estados Unidos, aposentado.
O Almirante Kurt Tidd recebeu a Legião de Honor pelo governo da França. Também tem várias decorações
e prêmios, incluindo dois prêmios da Medalha de Serviço Distinguido de Defesa, a Medalha de Serviço
Distinguido da Marinha, a Medalha de Serviço Superior de Defesa, e quatro prêmios da Legião de Mérito.
CV Almirante Kurt Tidd no documento original do USSOUTHCOM:
O documento original pode ser encontrado na ìntegra acessando o link abaixo:
Para mais detalhes acessem o site do U.S. Southern Command:
Nenhum comentário:
Postar um comentário