domingo, 10 de junho de 2018

Dia da Artilharia é celebrada e História se mantém viva na AMAN com a revitalização do Canhão Krupp do Exército Alemão


Por: Redação OD

Neste ano de 2018, para as comemorações da Semana da Artilharia e para manter viva a história da Arma, o Curso de Artilharia da AMAN revitalizou a pintura do Canhão Krupp, que ornamenta o Parque do Curso de Artilharia, em posição de destaque. O restabelecimento da pintura original foi possível após contado estabelecido entre o Curso de Artilharia e militares do Exército Alemão, que enviaram documentos informando as cores originais da peça (RAL 8020 Sandbraun e RAL 7021 Dunkelgrau). Com essa revitalização, espera-se que os Cadetes sempre se lembrem da história da FEB e sua heroica campanha em terras italianas e, com isso, valorizem a luta pela liberdade e democracia sempre infligida pelos soldados brasileiros.

O canhão Krupp 150 e sua vinda para a AMAN

Em 1949, o então Tenente Fernando Luiz Vieira Ferreira, instrutor do Curso de Artilharia da AMAN, foi o responsável pela missão de transportar o obuseiro do antigo Depósito Central de Material Bélico, no Rio de Janeiro, para a Academia. Assim em 1951, o Curso de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), recebeu um Canhão Krupp 150 Modelo 1942, de origem alemã, aprisionado durante a Segunda Guerra Mundial e trazido pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) dos campos da Itália. A peça de Artilharia em questão integrava a tropa alemã no “Afrika Korps”, comandado pelo então General Erwin Von Rommel, inicialmente no Norte da África. Transportada pelo Exército Alemão para a Itália, viria a ser capturada pela FEB durante o cerco e aprisionamento da 148ª Divisão Panzer, em Fornovo di Taro, na Itália.




Dia da Artilharia


Em função de suas diversas capacidades de emprego, a Artilharia é o principal meio de apoio de fogo, desempenhando um papel fundamental no combate, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito das operações militares. Em sua gênese, os projéteis eram arremessados de forma mecânica. Com o decorrer dos séculos, a Artilharia passou por contínua evolução técnica, científica e humana, sendo, atualmente, uma arma de extrema agressividade, velocidade de reação e precisão.






Fonte: Agência Verde-Oliva

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