Por: Redação OD
A Força Aérea Brasileira (FAB) está participando do Air Mobility Guardian 2017 (MG17), em Tacoma, no estado de Washington, nos Estados Unidos da América. O exercício militar internacional começou no dia 30 de julho e segue até 12 de agosto. A
participação do Brasil conta com 17 militares, entre pilotos,
mecânicos, mestres de carga e equipes de manutenção, pertencentes
ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15°
GAV), Esquadrão Onça e ao Grupo Logístico, ambos sediados na Ala
5, em Campo Grande (MS), e ao Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de
Aviação (1°/9° GAV), Esquadrão Arara, sediado na Ala 8, em
Manaus (AM).
O
MG17 é o exercício multinacional conduzido pela Força Aérea dos
EUA (USAF) dedicado ao adestramento da doutrina de Pronta e Rápida
Mobilidade em apoio a populações necessitadas de ajuda humanitária
ao redor do mundo. Foi idealizado com base em cenários realísticos
de catástrofes naturais ou mesmo aquelas provocadas por terroristas
em seus atos contra uma população, a exemplo da destruição de uma
represa com intenção de inundar uma vila.
Com
o objetivo de estar bem preparado para eventos catastróficos e
prover o atendimento emergencial rápido, o grau de coordenação e o
uso das aeronaves de transporte aéreo devem ser os melhores
possíveis, uma vez que o emprego da massa se torna o fator principal
de alívio do sofrimento das pessoas. Os aviões transportarão, no
mais curto espaço de tempo, vários profissionais de saúde e seus
hospitais de campanha; equipes de resgate em terra e na água;
especialistas em engenharia de reconstrução e suas máquinas, assim
como militares que atuarão também na segurança de todos os
envolvidos na operação humanitária.
As principais ações de Força Aérea serão o transporte aéreo logístico, o lançamento aéreo de cargas e de paraquedistas, e a evacuação aeromédica. As ações serão executadas com as aeronaves disponíveis no exercício pertencentes aos países parceiros e da própria USAF, o que exigirá elevado grau de coordenação e planejamento.“Participar
do exercício é um ensejo único. Vislumbra-se a oportunidade de a
FAB, com a utilização do C-105 Amazonas, ser partícipe das ações
de treinamento para as ocasiões em que a sociedade brasileira
necessitar de rápida e efetiva resposta de apoio humanitário em
larga escala, em momentos de catástrofes naturais”, ressaltou o
Comandante do Esquadrão Onça, Tenente-Coronel Aviador Claudio
Duarte Faria.
FONTE: CECOMSAER
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