Imagem via French Army/UK Defense, meramente ilustrativa. |
Por: Redação OD.
O Pentágono expressou sua preocupação com a Turquia depois que a agência estatal do país aliado da Otan revelou a localização de 10 postos militares americanos no norte da Síria, disse um funcionário nesta sexta-feira.
A agência estatal turca Anatólia publicou nesta segunda-feira um relatório que detalha as localizações dos postos militares e, em alguns casos, o número de forças especiais operacionais que trabalham ali.
A agência disse que as bases -dois campos aéreos e oito postos militares- são utilizadas para apoiar o Partido Democrático Curdo (PYD) e seu braço armado, as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG).
Apesar de serem aliados na Otan, Washington e Ancara mantêm uma tensa relação diante dos esforços liderados pelos Estados Unidos para derrotar o grupo extremista Estado Islâmico (EI) no norte da Síria.
Os Estados Unidos se apoiam fortemente nas YPG e em outros grupos curdos na luta de terreno contra o EI, e têm enviado armas aos curdos, despertando a ira do governo turco, que considera as YPG um "grupo terrorista".
O porta-voz do Pentágono, o major Adrian Rankine-Galloway, disse que a divulgação de "informação militar sensível" expõe as forças da coalizão a riscos desnecessários e tem o potencial de interromper as operações contra o EI.
"Enquanto não podemos verificar de forma independente as fontes que contribuíram com esse relatório, nos preocupa muito que funcionários de um aliado da Otan ponham deliberadamente em risco nossas forças, divulgando informação sensível", disse.
"Expressamos essas preocupações ao governo da Turquia", acrescentou.
Citando motivos de segurança, o Pentágono se negou a confirmar se as localizações das bases apontadas no informe da AA são precisas.
A AA informou que um posto militar no povoado de Ayn Issah, no norte de Raqa, abrigava 200 efetivos americanos e 75 soldados das forças especiais francesas.
Rankine-Galloway pediu a todas os grupos que permaneçam concentrados na luta contra o EI.
Fonte: RT/AFP France.
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