segunda-feira, 12 de junho de 2017

Correio Aéreo Nacional comemorou em seu berço de nascimento, o Campo dos Afonsos, 86 Anos de criação


Por: Anderson Gabino

Foi realizado no dia de hoje, 12 de junho, no Pátio Operacional da Base Aéreo dos Afonsos (BAAF), no Rio de Janeiro, solenidade alusiva ao 86º Aniversário do Correio Aéreo Nacional (CAN) e dia da Aviação de Transporte. O evento recorda que o CAN teve início com duas cartas transportadas em uma aeronave Curtiss Fledgling, em 12 de junho de 1931, esse transporte deixou implícito o objetivo grandioso de manter unida a nossa pátria, essa união foi mantida através dos tempos, pelo Correio Aéreo Nacional. O Comandante da Base Aérea do Afonsos, Cel Av Otero foi o anfitrião das autoridades que estiveram presentes ao evento.


Se fizeram presentes à Cerimônia Militar o Comandante de Operações Aeroespaciais (COMAE), Tenente Brigadeiro-do-Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira, o qual representou o Comandante da Aeronáutica e com isso presidiu a formatura, o Diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o Tenente Brigadeiro-do-Ar Carlos Vuyk de Aquino, o Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente Brigadeiro-do-Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, dentre outras autoridades militares e civis convidados.No decorrer da Solenidade, o Tenente Brigadeiro-do-Ar Reformado Rodopiano de Azevedo Barbalho, Ex-comandante do Comando Geral de Apoio (COMGAP), recebeu uma placa, do Correio Aéreo Nacional em homenagem a sua relevante participação na história do CAN, executando missões nas décadas de 40 a 70.  


Ainda durante a Cerimônia, foram agraciados com a Medalha Mérito Operacional Nero Moura, o Comandante do 6º ETA, T Cel Av Ivan Lucas Karpischin, o Comandante do 2º/2º GT, T Cel Av Luiz Eduardo, Ferreira da Silva, o Comandante do 7º ETA, T Cel Av Kazuhiko Toda,  o Comandante do 1º/15º GAv, T Cel Av Cláudio Duarte Faria, o Comandante do 1º/2º GT, T Cel Av Alex Pereira de Souza, o Comandante do 3º ETA, T Cel Av André Luiz Pereira de Souza, o Comandante do 1º GTT, T Cel Av Marcelo da Silva Ribeiro, o Comandante do 1º/5º GAv, T Cel Av Cláudio Teixeira Barros, que receberão a distinção concedida a militares do Comando da Aeronáutica que  exerçam ou exerceram o cargo de Comandante de Unidade Aérea, pela conduta em prol da operacionalidade da sua Organização e da Força Aérea Brasileira.


A aeronave Curtiss Fledgling, matrícula K-263 (preservarda no Museu Aeroespacial - MUSAL), aeronave que protagonizou nos idos de 1931 a criação do Correio Aéreo Nacional, a aeronave Douglas C-47 que o CAN ganhou projeção, alcançando os mais longos rincões deste pais, e a aeronave KC-390 da empresa EMBRAER, nova aquisição da FAB que chegará aos pátios dos esquadrões de transporte em 2018, estiveram em exposição estática no Pátio Operacional do Afonsos, onde ocorreu o evento. No intuito de aproximar o passado de glórias e assim projetando um futuro brilhante a Força Aérea Brasileira. O evento terminou com o desfile da tropa da guarnição dos Afonsos e de veteranos do CAN.


A Primeira Missão


O CAN realizou a sua primeira missão no dia 12 de junho de 1931, com um malote contendo duas cartas, onde as quais deveriam ser entregues à sede dos Correios e Telégrafos em São Paulo pelos Tenentes Nelson Freire Lavénere Wanderley e Casemiro Montenegro Filho. Para cumprir o objetivo os militares decolaram do Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, a bordo do biplano Curtiss Fledgling K-263 com destino ao Campo de Marte, na capital paulista. Como não conseguiram localizar o aeródromo, pousaram no Jockey Clube Paulista da Mooca e completaram a tarefa a pé.


A partir daí iniciava-se a verdadeira saga que, além do transporte de passageiros levou, sob suas asas, solidariedade e ajuda humanitária aos mais distantes rincões do País. Inaugurava-se, assim, o Correio Aéreo Militar. Idealizado pelo então Ministro da Guerra, General José Fernandes Leite de Castro, surgiu imbuído do espírito de "fazer o que a Nação precisa". Sob o comando do então Major Eduardo Gomes, o Correio Aéreo Militar expandiu-se pelo interior do país.


Com a criação do Correio Aéreo Naval em 1934, as linhas da Aviação Militar multiplicaram-se pelo Centro-sul, e com o recebimento de aeronaves mais modernas e a mareação de novos campos de pouso possibilitaram a descoberta dos caminhos para a mais remota das regiões: a Amazónia. Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, houve a fusão dos Correios Aéreos Militar e Naval, e surgiu o Correio Aéreo Nacional (CAN).

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