Por: Redação OD
O navio quebra-gelo ARA Almirante
Irizar zarpou no dia 25 de abril do porto no Complexo Industrial e Naval
Argentino (CINAR), localizada na cidade de Buenos Aires, para executar
operações de navegação e de propulsão em alto mar, onde esta embarcação foi submetida a um enorme processo de reconstrução e modernização após o
incêndio que ela sofreu em 10 de abril de 2007 o qual deixou-o inoperante.
Desta forma, o navio voltou a
movimentar suas hélices e com isso pode novamente navegar nas águas argentinas
realizando ajustes de Propulsão para a navegação, a fim de testar por três
dias o controle dos equipamentos e motores para diferentes necessidades de
água. O quebra-gelo foi reparado no estaleiro Tandanor, onde foi realizada a sua reconstrução e modernização, que incluíram a modificação de todo o seu
equipamento de propulsão e sistemas de energia.
Além disso, o número de pessoas a
bordo foi ampliado de 245 para 313 assentos, também houve um aumento da área
dedicada a pesquisa nos laboratórios, e as mudanças feitas foram no sistema
elétrico de média tensão em corrente contínua para corrente alternada. A capacidade
de transporte de combustível Antártico dele também foi ampliado de 350 m³ para 650 m³, e
de acordo com a conformidade regulamentar do Tratado da Antártida, a água
potável, água quente, tratamento de esgotos e águas residuais, também foram refeitas para estarem de acordo com a legislação ambiental local.
O quebra-gelo "Almirante
Irizar" historicamente fazia parte das campanhas antárticas, e a sua
última missão foi quando ele retornava da Campanha de Verão Antártico 2006/2007 e
sofreu um catastrófico incêndio a cerca de 40 milhas a leste de Puerto Madryn
Chubut. O Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas, comandados pelo tenente-general VGM Bari Vale SOSA, é o principal
responsável pelo planejamento, gestão e a execução de apoio logístico nas
campanhas antárticas, as quais são realizadas anualmente em uma base contínua
de apoio às atividades científicas no continente branco, onde a República
Argentina tem sob sua jurisdição 13 bases, entre permanentes e transitórias.
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