Por: Anderson Gabino
O dia de hoje, 08 de maio (Dia da Vitória) é comemorado pelos países aliados que estiveram de alguma forma envolvido no conflito, o qual pode-se chamar de, o maior conflito
armado entre nações, a Segunda Guerra Mundial. E com uma solenidade
cívico-militar realizada no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra
Mundial, onde celebrou-se o 72º
aniversário do término da guerra, e também o maior feito de nossa Força Expedicionária Brasileira (FEB) em solo europeu, com a rendição incondicional da 148ª Divisão de Infantaria Alemã a FEB, libertando assim, o
povo italiano do domínio alemão e do regime nazifascista. O fato teve forte contribuição, para que a vitória dos países aliados no Teatro de Operações Europeu obtivesse sucesso.
A
solenidade que teve início às 11h, fora presidida pelo Ministro da Defesa, Raul
Jungmann, que se fazia acompanhado do Ministro da Fazenda, Henrique Meireles,
do Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal
Ferreira, do Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente Brigadeiro do Ar
Nivaldo Luiz Rossato; e do Chefe do Departamento de Educação e Cultura do
Exército, General de Exército Mauro Cesar Lorena Cid, que representava o
Comandante do Exército; de autoridades civis e militares; além de
representações de nossas Forças Armadas (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro
e Força Aérea Brasileira.
O ministro Jungmann durante seu discurso,
exaltou a força e a fibra de nossos heróis Brasileiros que lá combateram, para
que o mundo, o qual vivemos hoje, estivesse livre. "Os brasileiros enfrentaram os mais diversos obstáculos no teatro de operações italiano, mas sua participação no conflito consagrou-se pelo profissionalismo e pela competência, reconhecidos pelos países aliados; e pela empatia e conduta louvável junto à população local", disse o ministro. Após seu
discurso foram rendidas homenagens a várias personalidades, onde as mesmas foram
agraciadas com a Medalha da Vitória, concedida a Organizações Militares e
personalidades civis e militares que se destacaram na manutenção da memória da
FEB.
Foi realizada também uma aposição floral junto ao Túmulo do Soldado
Desconhecido; a execução do toque de silêncio, uma salva de tiros em homenagem
aos militares tombados em combate. Os toques de "apresentar-arma e silêncio" foram executados como forma de respeito, saudade e reconhecimento àqueles que tombaram no cumprimento do dever, em defesa da liberdade e da democracia. Neste momento, uma aeronave KC-130 H Hércules do 1ºGTT e dois caças F-5 M do 1ºGAvCa sobrevoaram o Monumento aos Mortos, e finalizando o evento a tropa desfilou em homenagem seguido de Veteranos embarcados em veículos históricos.
Ao
término da solenidade, Raul Jungmann atendeu com parcimônia a imprensa no
local, e comentou sobre a contribuição soviética para a derrota das tropas de
Hitler. "Estive
na Praça Vermelha recentemente onde tive a oportunidade de visitar o Kremlin e
seus locais históricos, locais esses em que os heróis russos são reverenciados.
O mundo todo conhece bem o papel da Russia durante a guerra e nós sabemos que,
de todos os países, foi aquele que teve o maior número de perdas humanas. Foi
quem pagou o mais alto preço em termos de vidas e de sofrimento, foi
indiscutivelmente, a Russia que teve um papel fundamental na derrota do
Eixo", disse o ministro.
Ao
ser questionado sobre uma possível intervenção com tropas federais no Rio de
Janeiro, o ministro afirmou que o governo federal prepara um plano que envolve
tática e inteligência para a segurança, similar ao que foi feito durante as
Olimpíadas. "O presidente Michel Temer determinou ao ministro do gabinete
de segurança institucional, ao ministro da Defesa, e ao ministro da Justiça a
elaboração de propostas voltadas para o Rio de Janeiro a serem desenvolvidas
com as forças de segurança", disse Jungmann a jornalistas.
O
plano será apresentado o mais breve possível afirmou, pois, a população precisa
se sentir segura, e há uma grande preocupação com o Rio de Janeiro e que serão
dadas as respostas em relação à situação atual. O envio de tropas ao Rio, como
ocorreu no período de Carnaval, conferiu “alívio” à “sensação de insegurança”
que envolve atualmente o Estado — mas não resolve os problemas, disse o
ministro. Agora, o que o governo quer fazer é apresentar algo mais efetivo,
observou ele.
"Vai
ser algo que incorpore alguns elementos da Garantia Lei e Ordem (GLO) e seja
sobretudo que se pareça na sua articulação, na sua abrangência, com aquilo que
nós fizemos por exemplo, nas Olimpíadas", afirmou. As operações de GLO são
ações militares determinada pelo Presidente da República, e conduzidas pelas
Forças Armadas de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo
limitado, que tem por objetivo a preservação da ordem pública.Leia na ìntegra a Ordem do Dia, clique aqui.
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