segunda-feira, 22 de maio de 2017

A história do Hino da Aviação Embarcada: Major-Brigadeiro Sanchez conta sobre a inspiração para escrever a letra


Por: Redação OD

Em 22 de maio comemora-se o dia da Aviação de Patrulha, que é representada pelo Hino da Aviação Embarcada. A letra foi escrita pelo então Major da FAB Jaime Rodrigues Sanchez em resposta a um desafio feito pelo Tenente-Brigadeiro Rodolfo Becker Reifschneider, em 1984, a todos os Cardeais (apelido dado aos pilotos da aeronave de patrulha P-16, por usarem macacão laranja e boné vermelho, semelhantes a um Cardeal do Vaticano). 

“A inspiração veio da experiência de mais de dez anos de sacrifícios, emoções e realização em uma unidade de elite, que tinha a importante tarefa de representar a Força Aérea junto à Marinha do Brasil e do exterior, servindo de fator de dissuasão na defesa das inúmeras riquezas contidas na plataforma continental brasileira”, relembra o atual Major-Brigadeiro Reformado Sanchez. 


A letra ressalta a história e os feitos da Aviação de Patrulha na busca a um submarino e contra um navio mercante no litoral brasileiro; exalta, também, o Esquadrão dos Cardeais, de aviões antissubmarinos, e o Esquadrão Anujá, de helicópteros antissubmarinos. Na imaginação do autor, o tridente (arma com a qual se acreditava que o deus da mitologia grega, rei dos mares, Poseidon - Netuno criava as ondas e as tempestades) representa a força e a determinação da Embarcada em sua luta. “O hino foi composto com o título de ´Aviação Embarcada´. 

No entanto, o brado principal da letra, ´Salve a Patrulha!´, deixa claro que a importância não se restringe ao Primeiro Grupo de Aviação Embarcada, sendo utilizada como uma expressão geral do sentimento dos pilotos de Patrulha”, explica o autor. A melodia foi composta pelo Suboficial Músico Martilho Cardoso de Albuquerque. O Major-Brigadeiro Sanchez chegou ao Primeiro Grupo de Aviação Embarcada em janeiro de 1971 e permaneceu na Aviação de Patrulha até ser promovido a Tenente-Coronel, em 1984. Ele foi piloto das aeronaves P-16 A/E, operando em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e também a bordo do porta-aviões Minas Gerais.


Você Sabia?

A Aviação de Patrulha desempenha missões de patrulha marítima e também tem a responsabilidade de proteção a riquezas litorâneas, a exemplo do pré-sal. Essas ações são imprescindíveis para a FAB no que diz respeito ao cumprimento da sua missão de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da pátria.

FONTE: CECOMSAER

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