Imagem: Marinha do Brasil. |
Por: Redação OD
Após uma missão de seis meses, chegam ao cais do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, os navios polares da Marinha do Brasil; Navio Polar H-41 "Almirante Maximiniano" e o Navio de Apoio Oceanográfico H-44 "Ari Rongel", ambos com atracação prevista para as 11 horas (horário de Brasília).
Os mesmos partiram do Rio de Janeiro no dia 10 de outubro de 2016, com a missão de prestar o devido apoio de suprimentação da EACF-Estação Antártica Comandante Ferraz, a base brasileira na península Antártica, que opera ininterruptamente com a presença de militares e pesquisadores desde 1986.
Além da missão de suprimentação da EACF, a missão denominada "Operação Antártica XXXV" também teve a tarefa de transportar uma chata de carga para a utilização nas operações de transporte de combustível e materiais diversos para os Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) da EACF, bem como apoiar atividades científicas das mais diversas tais como; Oceanografia, Hidrografia, Biologia, Geologia, Antropologia e Meteorologia, realizando observações de animais e coleta de amostras de solo e água.
As atividades científicas envolvem profissionais de inúmeras instituições de ensino e pesquisa do País, que desenvolvem trabalhos utilizando os nossos “Navios Antárticos” como plataforma de coleta de dados ou de apoio para o estabelecimento de diversos acampamentos na região polar austral.
Imagem via Ministério da Defesa/MB. |
Dentre as principais tarefas executadas pelos Navios, destacaram-se a coleta de dados em estações oceanográficas e geológicas e o lançamento de boias de deriva e de radiossondas. Além disso, foi realizado o apoio à EACF, com a transferência de óleo combustível e de gêneros. As embarcações orgânicas foram utilizadas para apoiar o embarque e o desembarque de material e pessoal nos diversos pontos da região e a projetos de observação de baleias, com as coletas bem sucedidas de amostras de pele de várias espécies, incluindo as baleias Orca.
Com o intuito de promover a integração e cooperação, levando a Bandeira do Brasil e a presença científica brasileira à região, houve visitas protocolares a bases e estações estrangeiras. Os Navios dispuseram de um Destacamento Aéreo Embarcado (DAE), composto por dois helicópteros do tipo Esquilo, para o apoio aos projetos científicos. A Operação contou com a sinergia entre várias esferas do Poder Público Nacional, além de instituições internacionais, no transporte, permanência e salvaguarda de pesquisadores e do seu material na Antártica.
O REGRESSO
Ao findar essa comissão, coroada de êxitos, a Marinha do Brasil, mais uma vez, cumpriu a sua missão na certeza de que todos os esforços durante a OPERANTAR XXXV ajudarão na melhor compreensão do clima e do impacto causado pela atuação humana no planeta, bem como na produção de melhores modelos de previsões meteorológicas para o Brasil, elevando a nossa presença brasileira no continente e no cenário internacional.
Fonte: Marinha do Brasil
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