sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Livro que mostra o lado esportista de Alberto Santos-Dumont é lançado no Rio


Por: Redação OD
Na véspera da abertura oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) foi o local do lançamento de um livro que ressalta a ligação de Alberto Santos-Dumont com os esportes. “Santos-Dumont, Aviador Esportista: O Primeiro Herói Olímpico do Brasil”, dos autores Ana Miragaya e Lamartine da Costa, homenageia o inventor brasileiro e resgata o fato de ter sido o único brasileiro a receber a Medalha Olímpica do Comitê Olímpico Internacional (COI), por iniciativa de Pierre de Coubertin, em 1905.


“O lançamento do livro nessa data é uma grande oportunidade. Coubertin era admirador da tecnologia e Santos-Dumont foi o primeiro a organizar competições aéreas. Eles tinham muito em comum”, disse o Vice-presidente da ISOH - International Society of Olympic Historians (Sociedade Internacional de Historiadores Olímpicos). Lamartine também destacou a relevância da data e do local escolhidos para o evento. 

“Abordar e mostrar Santos-Dumont como herói e fazer isso na casa dele, que é a Aeronáutica, é muito importante para todos nós. O que nos interessa aqui é a educação e a cultura de todo o País. É nosso compromisso como educadores”, ressaltou o Professor Doutor.

Ana Miragaya fez uma apresentação sobre a obra e pontuou as características que são exemplos no Patrono da Aviação. “Suas atitudes e postura são exemplares. Tinha aspectos destacados e ainda hoje esperados de atletas, como honestidade, cavalheirismo, respeito, coragem e superação”, disse ela.


O Comandante da Universidade da Força Aérea (UNIFA), Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury, emocionou-se ao falar sobre o encontro dos sobrinhos-netos de Santos-Dumont, Alberto Dodsworth Wanderley, e do idealizador dos Jogos Olímpicos, Yvan de Coubertin. 

“Adoro esportes e tecnologia. Quis o destino que eu estivesse à frente da UNIFA neste momento histórico em que estamos reconstruindo, com os descendentes de Coubertin e Santos-Dumont, o que não foi possível em 1905”, disse no momento em que foi realizada a entrega de uma placa alusiva à homenagem, referindo-se ao fato de que o Diploma Olímpico não foi entregue ao brasileiro pessoalmente pelo francês na época da outorga.

FONTE: CECOMSAER | FOTOS: Ten Heitor

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