Por: Redação OD
"Manter a soberania do espaço aéreo nacional, com vistas à
defesa da Pátria". A missão síntese da Força Aérea Brasileira (FAB) foi
reforçada pelas atividades das Unidades de Defesa Antiaérea nos Jogos Olímpicos
Rio 2016. Conforme
planejamento do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), a
Primeira Brigada de Defesa Antiaérea (1ª BDAAE), da FAB, vinculou três Grupos
de Defesa Antiaérea (GDAAE) ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro
(SISDABRA). O 1º
GDAAE (Grupo Laçador) e o 3º GDAAE (Grupo Defensor) foram responsáveis pela
defesa antiaérea da Arena Corinthians, em São Paulo. Já em Manaus, o 2º GDAAE
(Grupo Ajuricaba) fez a defesa da Arena Amazonas durante os jogos de futebol da
Olimpíada.
Os
Grupos ocuparam posições operacionais em locais onde era possível manter o
contato visual com as aeronaves, ampliando o monitoramento da FAB sobre o
espaço aéreo próximo aos estádios. Nos
Centros de Operações Antiaéreas instalados pelos GDAAE, militares monitoraram
as informações do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB) e dos radares
antiaéreos, mantendo-se prontos para empregar as Unidades de Tiro se
necessário. Integrantes
dos GDAAE também atuaram nos Centros de Operações Militares (COpM), coordenando
o trâmite de ordens para os Grupos. Além disso, oficiais da 1ª BDAAE
trabalharam no COMDABRA, junto às células de planejamento e de controle das
operações.
"A
participação dos Grupos de Defesa Antiaérea não poderia ter sido mais
significativa. Na condição de Elos do SISDABRA, o 1º, 2º e 3º Grupos atuaram de
modo a garantir unidade de esforços, condição imprescindível para que a Defesa
Aeroespacial seja eficaz e eficiente junto aos demais elementos das Forças
Armadas envolvidos na missão. O profissionalismo, o conhecimento, a dedicação,
e, principalmente, a atenção a todas as Medidas de Coordenação e Controle do
Espaço Aéreo garantiram o sucesso na nossa missão", ressaltou o Comandante
da 1ª BDAAE, Brigadeiro Infantaria Luiz Marcelo Sivero Mayworm.
Preparo - O treinamento para a
missão consistiu em um intenso programa de instruções nos últimos seis meses,
abrangendo a prática semanal em simuladores do míssil antiaéreo IGLA-S, o
lançamento de munições inertes de treinamento e o reconhecimento visual das aeronaves
civis e militares que trafegariam sobre os estádios da Olimpíada.
FONTE:
CECOMSAER
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