Por: Redação OD
Tóquio
refutou as acusações de Pequim de que jatos da Força Aérea de Autodefesa do
Japão utilizaram radares de controle de fogo para adquirir como alvos jatos de
combate chineses durante um voo de patrulha sobre o mar da China Oriental,
comunicou a mídia local na terça (05). Na terça, o Ministério da Defesa
chinês divulgou que no dia 17 de junho dois caças Su-30 foram abordados por
dois aviões de guerra F-15 durante uma missão de patrulha sobre a zona de
identificação da defesa aérea nas águas do mar da China Oriental.
Segundo o ministério, os jatos
japoneses usaram radares de controle de fogo para adquirir os aviões chineses.
Quando o incidente ocorreu, os Su-30 chineses adoptaram medidas para indicar
aos jatos do Japão que abandonassem a zona. O vice-secretário do Chefe de Gabinete do
Japão, Koichi Hagiuda, disse na terça-feira, citado pelo jornal The Japan
Times, que os jatos de combate japoneses "nunca tomaram quaisquer atitudes
provocatórias como alega" o Ministério da Defesa da China.
Bloquear um avião com radar de controle
de fogo significa que o avião está pronto para disparar o míssil e o piloto do
avião bloqueado tem um sistema especial que sinaliza que o avião está em
perigo. As relações entre o Japão e a China foram afetadas negativamente pela
disputa sobre as ilhas inabitadas no Mar da China Oriental. Os japoneses
chamam-lhes Senkaku (o nome é reconhecido internacionalmente), enquanto na
China eles têm o nome de Diaoyu. Em 2014, o Japão e a China tinham acordado
reduzir as tensões sobre as ilhas em disputa. Mas os navios chineses
invadiram repetidamente em 2015 as águas territoriais do Japão perto das ilhas
Senkaku.
FONTE: Sputniknews
Nenhum comentário:
Postar um comentário