H-60L Black Hawk em procedimento de interceptação de C-98 Caravan |
Por: Redação OD
A Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, foi sede
durante todo o mês de julho de treinamentos de interceptação com helicópteros.
A preparação é voltada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Três
esquadrões da FAB estiveram envolvidos: o 5°/8°GAV – Esquadrão Pantera - de
asas rotativas, utilizando os H-60L Black Hawk; o 4°/1° GCC – Esquadrão
Mangrulho - de comunicações e controle, empregando o radar TPS-B34; e o 5º ETA
– Esquadrão Pégaso - de transporte, com a aeronave C-98A Caravan.
Durante os treinamentos, os helicópteros Black Hawk eram
direcionados por controladores de voo do 4°/1° GCC para interceptar uma
aeronave Caravan, simulando que ela ingressava em área de exclusão durante as
olimpíadas. "O emprego de uma aeronave alvo de modelo diferente do
interceptador traz novas perspectivas para o treinamento, fazendo com que os
pilotos tenham um treinamento mais próximo do que será realizado nas missões
reais”, ressaltou o Major Aviador Ivan Faria, Chefe da Seção de Operações do
Esquadrão Pantera.
Aeronave Caravan interceptada em voo com NVG |
Preparo - Antes dos voos, os pilotos
do Esquadrão Pantera realizaram um curso teórico de Defesa Aérea ministrado em
conjunto com o Esquadrão Mangrulho. O curso, realizado anualmente, é essencial
para a formação de novos pilotos, bem como para o nivelamento e reciclagem de
conhecimento.Após o curso teórico, houve treinamento virtual entre
controladores e pilotos. Para tanto, empregaram-se recursos computacionais a
fim de simular o voo da aeronave interceptadora e o direcionamento por parte
dos controladores de voo especializados em defesa aérea. Esta fase teve o
objetivo de aprimorar os procedimentos de cabine, fraseologia e demais detalhes
da missão.
Só depois os voos de interceptação foram iniciados. Foram
executadas 44 saídas de defesa aérea, finalizando com treinamentos de
interceptação noturna com emprego de óculos de visão noturna (NVG - Night
Vision Goggles). "O intercâmbio entre os controladores e
pilotos durante os treinamentos foi de grande importância, já que durante as
interceptações foram aprimorados os procedimentos de Defesa Aérea, desde o
briefing até o próprio voo de interceptação”, relatou o Sargento Especialista
em Controle de Tráfego Aéreo Vinicius Rodrigues.
FONTE: CECOMSAER
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