Por: Redação OD
Os
Ministérios da Defesa dos países escandinavos estão considerando mudanças na
lei para reagir aos voos de drones não identificados, depois de um incidente
durante as manobras BALTOPS, lideradas pelos Estados Unidos, na Suécia. Durante o exercício da OTAN, em que
soldados finlandeses e suecos executavam operações de desembarque com os seus
colegas dos EUA, Grã-Bretanha e Alemanha na ilha sueca de uto, no arquipélago
de Estocolmo, um avião não identificado de controle remoto sobrevoou a área
restrita, relata o jornal sueco Dagens Nyheter. "Temos informações de que um drone sobrevoou
Uto duas vezes durante a noite", declarou o oficial de imprensa das Forças
Armadas suecas Philip Simon.
Aeronaves remotamente pilotadas se
tornaram regulares em crises e guerras. No entanto, o drone que foi detectado sobre
uto não pertencia ao exercício e, portanto, confundiu os militares suecos. No
momento, o incidente está sendo investigado. Baseado no fato de que o drone
voou na altitude de mais de 1.000 metros e o voo foi realizado durante a noite,
os peritos da OTAN suspeitam que o drone fosse operado por algum serviço de
reconhecimento estrangeiro. De acordo com o jornal sueco, um
avião de controle remoto com câmeras noturnas e sensores infravermelhos pode
obter todas as informações úteis sobre as unidades militares,
pessoal, equipamentos e táticas.
No entanto, esta não é a primeira vez que um
drone deixa os militares suecos perplexos. Aeronaves pequenas de controle
remoto são notoriamente difíceis de detectar, elas são raramente detectadas
pelos radares, sendo vistas somente a olho nu. Durante a última década,
as autoridades dos países nórdicos têm relatado inúmeras violações de seu
espaço aéreo, mas nenhum dos relatos causa apreensão rios mencionava drones até
agora. O país báltico, no entanto, já tem um
registo de “visitas” de drones. No ano passado, soldados da base aérea Estónia
de Amari abriram fogo contra um helicóptero de controle remoto com uma câmera,
que pertencia à Rússia.
FONTE: Sputniknews
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