Por: Redação AW
O 24° Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS), que teve
início no dia 16 de junho e vai até quinta-feira (30/06), tem como principal
público-alvo tripulantes de aeronaves tanto da Força Aérea Brasileira (FAB)
quanto de outras instituições. Os esquadrões da maioria dos militares que
participam desta edição do CABAS estão localizados no Pará e no Amazonas de
onde eles partem para diversas missões em toda a região amazônica. E por que é importante que eles participem do curso de sobrevivência na
selva? A Amazônia possui um clima instável e dimensões continentais. Os
militares se deslocam para locais remotos em atividades como evacuação
aeromédica, defesa de fronteira, apoio logístico ao Exército, entre outras.
Um exemplo de sinistro que pode ocorrer com esses tripulantes aconteceu
em 2009. Na época, um avião C-98 Caravan sofreu uma pane de motor e fez um
pouso forçado em um igarapé. Os nove sobreviventes, três militares e seis civis,
passaram mais de 24 horas na selva até serem localizados e resgatados. Como forma de capacitar o militar para essas situações, o CABAS tem a
duração de duas semanas, com cerca de 300 horas aulas divididas em mais de 30
instruções, como sinalização para socorro, como fazer fogo e obter água,
instruções de tiro, peconha (técnica para subir em árvores), obtenção de
alimentos, transposição de obstáculos na água, pernoite isolado, e várias
outras.
De acordo com o comandante do Esquadrão Hapia (unidade responsável pela
organização do CABAS), Tenente-Coronel Aviador Andrei Garcia Nunes, o curso
qualifica os tripulantes para as situações mais delicadas de sobrevivência no
ambiente inóspito. “O curso é a oportunidade de conhecer a fauna, flora, relevo, climatologia
e especificidades da região para que em caso de um sinistro os tripulantes
possam sobreviver”, destacou. Veja na galeria abaixo como foram os primeiros dias dos militares
participantes do 24° CABAS:
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FONTE: CECOMSAER / FOTOS: SGT MANFRIM
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