sexta-feira, 8 de abril de 2016

Vídeo do exercício realizado entre a FAB e a US Navy de combate aéreo, por ocasião da UNITAS 2015



Por Anderson Gabino

O exercício UNITAS aconteceu na passagem pela costa brasileira do porta-aviões norte-americano USS George Washington em novembro de 2015, durante o deslocamento do Sul para o Sudeste do Brasil, contornado o continente Sul-Americano durante viagem do Japão até a costa leste dos Estados Unidos. Aproveitando-se desta situação a FAB realizou exercícios aéreos com as aeronaves do porta aviões GW.


Pelo lado norte-americano participaram caças F-18E/F Super Hornet e F-18C/D Hornet, além de aviões-radar E-2 Hawkeye, todos operados a partir do porta-aviões USS George Washington. Já da parte brasileira, caças F-5 e A-1 operando a partir das Bases Aéreas de Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Eles foram apoiados por aviões-radar E-99 e aviões-tanque KC-130. Em paralelo, aviões de patrulha marítima P-95 Bandeirulha e P-3 Orion realizaram missões de combate antissubmarino, busca de alvos navais e coordenação de ataques navais.


O cenário dos combates aéreos consistiu em que caças brasileiros A-1 realizassem missões de ataque a alvos fictícios, tanto no continente quanto no mar com a proteção dos F-5M, enquanto os F-18 norte-americanos iriam tentar impedi-los. Em dias alternados, os papéis vão se inverter, os F-18 farão a escolta dos A-1 e os F-5M farão o papel de força oponente. O planejamento previu simulações de combate na chamada arena BVR (Beyond Visual Range), quando os caças identificam seus alvos pelo radar e lançam seus mísseis antes mesmo de enxergarem os oponentes, e também na arena WVR (Whitin Visual Range), quando são empregados mísseis de curto alcance e canhões.



O Exércício UNITAS

A UNITAS é um exercício realizado pelas marinhas da região desde 1960. Esta é a edição de foi a de número 56, e contou ainda com a participação das fragatas brasileiras Constituição, Liberal e Greenhalgh, do submarino Tapajó e dos navios-patrulha Gurupá, Babitonga e Amazonas, além de rebocadores e dos helicópteros UH-12/13 Esquilo e AH-11 Lynx. Entre os estrangeiros, além do porta-aviões USS George Washington e seus navios de apoio, houve a participação de embarcações do Chile, México Peru e Reino Unido. Durante o adestramento, parte do contingente simulou uma força inimiga em terra, enquanto os demais atuaram como uma coalizão, tudo feito e realizado de acordo com as resoluções da Organização das Nações Unidas (esta segunda parte contaremos aqui em breve, com várias fotos exclusivas do exercício na Ilha da Marambaia).