Por Redação
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O Navio
Doca Multipropósito (NDM) “Bahia” chegou à Base Naval do Rio de Janeiro, na
última segunda-feira, dia 11 de abril. Familiares e amigos aguardavam pelos
militares. O Comandante do navio, o Capitão de Mar e Guerra Luís Felipe
Monteiro Serrão, e parte da tripulação estavam fora do Brasil desde outubro de
2015, quando viajaram para a cidade de Toulon, na França. Em terras francesas,
os militares passaram por adestramentos para conhecer o navio, até a
incorporação do NDM “Bahia” pela Marinha do Brasil, em 17 dezembro de 2015.
Após
quase seis meses fora de casa a saudade era grande, mas foi substituída pela
alegria do reencontro. “O coração está apertado, cheio de saudade e muito
emocionado. Ansiosa para ver o reencontro da nossa filha com o pai”, disse
Laila Correa Ferreira, esposa do Cabo (SI) Felippe de Almeida
Ferreira. Quando o Cabo Almeida viajou para a missão, sua filha Alice
tinha apenas 15 dias de vida. “Foram seis meses de muita saudade, muito
sofrimento. Agora é hora de aproveitar e curtir bastante a bebê, a esposa e a
família”, falou emocionado o Cabo Almeida.
Chegada ao Brasil
O navio
chegou ao Brasil, no dia 3 de abril, e fez a primeira parada no Porto de
Salvador (BA), onde aconteceu uma cerimônia de apresentação do NDM “Bahia” e
visitação pública. No dia 7 abril, o “Bahia” iniciou a viagem rumo ao Rio de
Janeiro, sede da Esquadra brasileira.
O NDM “Bahia”
O nome do
navio é uma homenagem ao estado da Bahia, que possui singular importância para
a Marinha por sua posição geográfica mediana em relação ao litoral brasileiro,
facilitando o deslocamento e atuação de Forças Navais para Norte/ Nordeste ou
para o Sul.
O NDM
“Bahia” foi projetado para transportar tropas, veículos, helicópteros e
munição, agindo em grandes áreas oceânicas e na proteção de plataformas
marítimas de petróleo. Essa é uma forma de contribuir para o emprego do Poder
Naval, na defesa das águas jurisdicionais brasileiras, e colaborar com as ações
da Marinha realizadas em parceria com os órgãos internacionais e em apoio à
política externa do País.
Além disso,
o navio possui um complexo hospitalar com 500m² capaz de prestar atendimento
médico-odontológico e com acesso direto ao convés de voo principal, permitindo
que helicópteros realizem evacuações aeromédicas. Com essas propriedades,
a Marinha do Brasil cumprirá com mais eficiência as missões de apoio à Defesa
Civil por ocasião de calamidades públicas, de operações de busca e salvamento,
de manutenção da paz e de caráter humanitário.
FONTE: CCSM